Cerca de 120 homens atuam nas favelas Parque UniĂ£o e Nova Holanda.
PM tambĂ©m ocupou morro do Juramento e ChapadĂ£o na noite de sexta
BatalhĂ£o de Operações Especiais (Bope) ocupa as comunidades Parque UniĂ£o e Nova Holanda, no Conjunto de Favelas da MarĂ©, Zona Norte Rio, desde a noite de sexta-feira (21). A tropa de elite da PolĂcia Militar jĂ¡ ocupava o Conjunto e Favelas do AlemĂ£o desde sĂ¡bado (15). AtĂ© as 8h deste sĂ¡bado (22), nĂ£o havia registro de confronto, prisões ou apreensões na regiĂ£o, de acordo com a polĂcia.
O Bope estĂ¡ atuando com um efetivo de 120 homens e tem o apoio do Grupamento AĂ©reo do Comando de Operações Especiais (Coe). De acordo com o batalhĂ£o, o objetivo Ă© fazer uma "varredura" na Ă¡rea. A ocupaĂ§Ă£o acontece apĂ³s uma sĂ©rie de ataques a bases de UPP na quinta-feira (20).Sete favelas pacificadas tiveram registro de ofensiva de criminosos somente em 2014, como levantou o G1.
Em reuniĂ£o no PalĂ¡cio do Planalto, em BrasĂlia, na sexta, o governador SĂ©rgio Cabral pediu auxĂlio de forças federais de segurança. O Comando Militar do Leste (CML) informou ao G1 na manhĂ£ deste sĂ¡bado que ainda nĂ£o hĂ¡ previsĂ£o para inĂcio de atuaĂ§Ă£o do ExĂ©rcito na MarĂ© ou em outras comunidades do Rio.
Em um dos ataques, o mais grave, o comandante da UPP Manguinhos, capitĂ£o Gabriel Toledo, foi baleado na coxa e cinco bases da UPP Mandela, alĂ©m de dois carros da PM, foram incendiados. Outro policial ficou ferido. Para especialistas ouvidos pelo G1, o projeto nĂ£o corre risco, mas precisa de apoio.
ApĂ³s reuniĂ£o do gabinete de crise, na madrugada de sexta, o secretĂ¡rio de Segurança, JosĂ© Mariano Beltrame, afirmou que os ataques teriam sido orquestrados por uma facĂ§Ă£o criminosa e que a ordem teria partido de dentro de presĂdios.
"NĂ³s temos, sim, confirmado. Eu posso dizer isso a vocĂªs, nĂ³s temos isso confirmado. E o que nĂ³s viemos fazer aqui [reuniĂ£o no Centro Integrado de Comando e Controle] Ă© exatamente um plano para que nĂ³s possamos proteger sem dĂºvida nenhuma a cidade de mais esta crise", afirmou Beltrame.
Outras comunidades ocupadas
A PolĂcia Militar ocupa tambĂ©m no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, SubĂºrbio do Rio, desde a noite desta sexta-feira (21). A informaĂ§Ă£o foi confirmada pelo serviço reservado do 41° BPM (IrajĂ¡).
De acordo com a unidade policial, a ocupaĂ§Ă£o teve inĂcio por volta das 20h e envolvia policiais de outros batalhões da PM, entre eles o 9° BPM (Rocha Miranda) e 14º BPM (Bangu).
A PolĂcia Militar ocupa tambĂ©m no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, SubĂºrbio do Rio, desde a noite desta sexta-feira (21). A informaĂ§Ă£o foi confirmada pelo serviço reservado do 41° BPM (IrajĂ¡).
De acordo com a unidade policial, a ocupaĂ§Ă£o teve inĂcio por volta das 20h e envolvia policiais de outros batalhões da PM, entre eles o 9° BPM (Rocha Miranda) e 14º BPM (Bangu).
TambĂ©m na noite desta sexta-feira (21), uma operaĂ§Ă£o policial comandada pelo BatalhĂ£o de Choque (BPChq) era realizada no Morro do ChapadĂ£o, em Costa Barros, SubĂºrbio. De acordo com o serviço reservado da unidade, os agentes vasculhavam a comunidade em busca de armas e drogas. Segundo o comandante do batalhĂ£o, tenente-coronel AndrĂ© Vidal, houve prisões de suspeitos com carros roubados e apreensões de motos, drogas e outros veĂculos.
Ações orquestradas
A PolĂcia Militar do Rio de Janeiro acredita que as ações criminosas que ocorreram em trĂªs UPPs da Zona Norte tenham sido orquestradas. O comandante-geral das UPPs, Coronel Frederico Caldas, disse na manhĂ£ desta sexta-feira (21) que nunca houve um evento tĂ£o extremo como o que ocorreu em Manguinhos.
A PolĂcia Militar do Rio de Janeiro acredita que as ações criminosas que ocorreram em trĂªs UPPs da Zona Norte tenham sido orquestradas. O comandante-geral das UPPs, Coronel Frederico Caldas, disse na manhĂ£ desta sexta-feira (21) que nunca houve um evento tĂ£o extremo como o que ocorreu em Manguinhos.
"NĂ£o temos mais dĂºvidas de que o que aconteceu em Manguinhos, ArarĂ¡, Mandela e Camarista/MĂ©ier foram ações orquestradas. Apesar de ser uma Ă¡rea de hostilidade, em Manguinhos nunca tivemos um evento tĂ£o extremo como o que aconteceu ontem. Cinco das sete bases foram incendiadas e algumas viaturas tambĂ©m", disse coronel Frederico Caldas.
Apesar da relaĂ§Ă£o entre os ataques, Caldas exclui a troca de tiros no Conjunto de Favelas do AlemĂ£o desta lista. Segundo ele, a aĂ§Ă£o no AlemĂ£o, tambĂ©m na noite de quinta, foi pontual.
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