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Da Redação
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu neste domingo (14) Renan da Silva Sena, funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH). Ele foi identificado como autor do lançamento de artefatos explosivos contra o prédio do STF e por xingamentos a autoridades. Sena foi liberado após assinar um termo de comparecimento em juízo.
Também no domingo (14), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu representar contra Renan e outros envolvidos que forem identificados. Sena é um dos líderes de manifestações pedindo a destituição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a expulsão dos ministros do STF. Ele também foi flagrado, no dia 1º de maio, agredindo uma enfermeira que participava de um ato a favor do isolamento social.
A representação de Toffoli foi encaminhada à Polícia Federal, à Procuradoria-Geral da República, à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e ao ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito das fake news, aberto para investigar ataques ao Supremo e a outras instituições.
Em nota, Toffoli afirmou que o Supremo “jamais se sujeitará, como não se sujeitou em toda a sua história, a nenhum tipo de ameaça, seja velada, indireta ou direta e continuará cumprindo a sua missão.” Outros ministros do STF também reagiram publicamente.
*Com informações da Agência Estado
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